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29 de ago. de 2010

Professores das sextas séries desfilam suas leituras

Professores falam de suas leituras para o Leituras e Possibilidades


Entrevista com a  Professora Maria Teresa  
O que estás lendo?
Cinderela Chinesa, de Adeline Yen Mah
O que mais chamou atenção no texto? Por quê?
A naturalidade como o autor coloca peculiaridades da história da China Antiga, bem como, fala das rejeições de uma filha pela própria família, o que me tocou profundamente, pois vivemos num mundo em que as rejeições imperam em muitos lares. Ao mesmo tempo, o livro mostra como a coragem e a perseverança podem ser dois grandes aliados quando estamos frente a um problema.

Entrevista com a professora Angela
O que estás lendo?
Livro: A casa, de André Vianco
O que chamou mais atenção? Por quê?
O  que mais me chamou a  atenção nos textos de André foi o fato do autor tematizar em suas obras as cidades brasileiras.

Entrevista com a Professora Remís 
O que  estás lendo?
Tristão e Isolda – adaptação de Telma Guimarães Castro de Andrade
O que mais chamou atenção no texto? Por quê?
Um romance no período medieval. Mostra as relações sociais e de poder. Permite compreender um período histórico rico no imaginário. Estou relendo o original para depois ler a adaptação para trabalhar com os alunos da 6 série do CBC.

Entrevista com a professora Aline Tonin Carvalho
O que estás lendo?
Estou lendo o livro Trem-Bala, de Martha Medeiros.
O que mais chamou atenção no texto?
Sempre gostei de ler as crônicas da Martha, pois são leituras rápidas e abordam assuntos diversos. Me encanto  como a autora escreve. Como leitora, frequentemente, me identifico com as histórias e situações abordadas por ela. Além disso, independentemente do período em que são escritas, as crônicas são atuais, fazendo-nos refletir sobre relacionamentos, sociedade, política, etc. Recomendo a leitura.

Entrevista com a professora Ana Beatriz 
O que estás lendo?
Os Tambores Silenciosos, de Josué Guimarães.
O que mais te chamou atenção no livro? Por Quê?
O que mais me chamou atenção foi o fato de que, apesar da história se passar em outra época (1936), muitas das situações vividas na fictícia cidade de Lagoa Branca, do interior do Rio Grande do Sul, poderiam perfeitamente ocorrer nos dias atuais em qualquer cidade brasileira porque as situações sociais e políticas, em sua essência, permanecem iguais.

Entrevista com a professora Cristina 
O que  estás lendo?
Livro: O Livreiro De Cabul, de Asne Seierstad
O que mais chamou a atenção no texto? Por quê?
A forma apresentada pela autora para mostrar a rotina, a pobreza e as limitações impostas às mulheres e aos jovens do país, fazendo  uma reflexão sobre o radicalismo, sobre  as contradições do Afeganistão e sobre o resto do mundo.

Entrevista com a professora Luciana
O que estás lendo?
Estou lendo Comer, rezar, amar, de Elizabeth Gilbert
O que mais  chamou atenção no texto? Por quê?
Ainda estou lendo e acredito que o melhor ainda está por vir. O interessante é que o texto fala sobre a viagem de uma mulher em crise, que decide conhecer Itália, Índia e a Indonésia. O texto é dividido em três capítulos, um para cada país. Já li a primeira parte (Itália) e amei. A Itália foi relacionada ao prazer de comer. É incrível ler sobre tudo o que ela come, a descrição de alguns pratos e a sensação que provocam. Chega a dar água na boca. Pra mim, o bom texto é sempre aquele que  provoca algo. E esse livro faz bem esse papel.

Entrevista com a professora Bernadete
O que  estás lendo?
O Inconsciente sem fronteiras, de Renate Jost de Moraes
O que mais chamou atenção no texto?
É um livro que apresenta para o público leitor, experiências vividas com os pacientes em uma clínica de acompanhamento psicológico.

Entrevista com a professora Lúcia 
O que você está lendo?
Livro: O Amanhecer, de Stephenie Meyer
O que mais chamou atenção no texto? Por quê?
Comecei a ler por curiosidade, pois estão falando muito sobre essa autora. Uma adaptação para cinema já foi feito sobre a obra em questão. Como os jovens estão muito ligados nesse assunto, resolvi, então, ler para ter o que conversar com os alunos. o texto é uma narrativa sobre as emoções afetivas e dificuldades de optar por uma mudança de vida, ou seja: a protagonista terá de optar por continuar a ser humana ou se deixar transformar pelo amado vampiro. sentimentos vividos pelos jovens, dúvidas muito bem colocadas pela autora prendem a atenção do leitor.

Entrevista com o professor Eduardo
O que estás lendo?
Estou lendo A Auto-Estrada, de Stephen King – escrevendo com Richard Bachman
O que mais chamou atenção no texto? Por quê?
O que mais me atrai nesse livro e de outros do S. King é o suspense psicológico e eletrizante que envolve o personagem principal. A angústia e a raiva que vão se acumulando perante um mundo doentio que invade sua privacidade e suas memórias. Vale a pena dar uma conferida.

23 de ago. de 2010

Claudio Levitan fala para o Leituras e Possibilidades

a) O que tu mais gostas de ler hoje?
Parece uma coisa óbvia, mas gosto de ler bons livros. O assunto nem sempre é muito importante, mas a maneira como são escritos, como que a história é contada. Tenho lido literatura infantil e infanto-juvenil e outros que me recomendam ou que encontro nos momentos mais estranhos da vida. Li,  recentemente, esses 3 livros que gostei muito: A HORA DA ESTRELA, de Clarisse Lispector, VINTE E QUATRO HORAS NA VIDA DE UMA MULHER, de Stefan Zweig e A INVENÇÃO DE HUGO CABRET, de Brian Selznick.

b) O que significa escrever para ti?
Difícil essa pergunta. Acho que significa reviver, reconstruir memórias, guardar de uma maneira nova e mais divertida coisas que aconteceram.
c) Tu querias ser um escritor desde criança? como é que surgiu a vocação?
Sim, desde muito pequeno. Teve uma época na minha vida, acho que eu tinha uns 10 ou 12 anos, que eu queria ser muito escritor, escrevi muitas histórias de ficção e alguns relatos sobre coisas que aconteceram comigo, mas depois deixei de lado. Achava que não eram bem escritas. Mas não parei de escrever, até que um dia resolvi estudar e entrei numa oficina de contos. A partir de então, escrever passou a ser uma coisa que me acalma e me instiga.


d) Um escritor é responsável pela sua época? Deve registrá-la?
Não me acho responsável por escrever sobre a minha época. Sinto necessidade de escrever sobre o que eu vivo, idéias que me ocupam a cabeça, como se escrever me ajudasse a não me esquecer. Acho que por isso escrevo sobre meu tempo sem me dar conta disso!


e) O que tu gostavas de ler na infância?
Aventura. Gostava de Julio Verne, Monteiro Lobato, Walt Disney, que adaptava tudo que era história infantil de várias épocas para o tempo da minha infância  e juventude. Gostava também de ler sobre mitologia grega, sobre astronomia e a conquista do espaço. Acho que um bom livro faz a gente gostar do seu assunto!


20 de ago. de 2010

Professoras do Ensino Fundamental falam sobre leituras para o Leituras e Possibilidades

Ensino Fundamental também é cidade de leitura


5ª Série A – Professora Marisa 
1- O que vocês estão lendo?
O Porão Misterioso, de Cláudio Levitan
2- O que mais chamou atenção no texto?
A possibilidade das crianças viajarem para a Lua, usando apenas materiais velhos que foram retirados do porão do avô deles, a coragem e o espírito aventureiro das crianças de viajarem sozinhos para o espaço, a participação da Goiabeira narrando a história e participando das fantasias do avô e das crianças.
5a Série B – Professora Marisa
1- O que vocês  estão lendo? 
O Porão Misterioso, de  Cláudio Levitan
2- O  que mais chamou atenção no texto?
As crianças vivem uma aventura que foi possibilitada pela descoberta da leitura do livro do vô do vovô, a narração que não foi feita pelas crianças. E, sim, pela Goiabeira e suas duas folhinhas: Flora e Folhinha, a possibilidade de aprendermos sobre mitologia e sobre o espaço. E, por fim, das crianças viverem a aventura de irem para o espaço sem a companhia dos adultos para frear a liberdade infantil.  
5ª Série C – Professora Marisa
1-  O que vocês estão lendo?
O Porão Misterioso, de Cláudio Levitan 
2- O que mais chamou atenção no texto?
A Goiabeira ter  lançado duas folhinhas para acompanharem as crianças e serem narradoras da viagem das crianças à Lua. Mesmo o leitor sabendo que a história era ficção, a aventura das crianças parecia real. Do livro ser possibilidade para o leitor aprender sobre mitologia e espaço. 
 7ª Série A -  Professora Leni
1- O que vocês estão  lendo?
Recentemente lemos o livro A Biblioteca Mágica de Bibbi Boken, de Jostein e Klaus Hagerup
2. O que mais  chamou atenção no texto?
Achamos o enredo da história muito bacana, além do fato de a linguagem do texto ser “fácil”. Outra coisa muito interessante foi a valorização aos livros, presente a todo momento no texto, porém de uma forma diferente, que faz o leitor se “colocar dentro da história”, acompanhar cada acontecimento. Parece que, de tão boa, a história faz quem está lendo querer mais e mais. A cada página lida, a vontade aumenta.
De acordo com toda a turma (ou pelo menos a maioria), o livro é realmente bom.
7ª Série B -  Professora Leni
1- O que vocês estão lendo?
 Recentemente lemos o livro A Gangue dos livros, de Sérgio Napp
2- O que mais  chamou atenção no texto?
O que mais chamou a atenção no texto foi que as crianças da favela tiveram contato com  a leitura. Além disso, observamos a atenção, a bondade e a solidariedade do protagonista Fernando.
8a Série A e B - Professora Leni
1- O que vocês estão lendo?
   Cinderela Chinesa de, Adeline Yen  Mah
2- O que mais chamou a atenção no texto?
 Poder conhecer a realidade de uma menina chinesa que sofre muito em sua vida. É um livro que causa revolta em quem está lendo. Mesmo assim, vale a pena lê-lo, pois é um livro muito bom e que trata da superação.

15 de ago. de 2010

Professoras dos Anos Iniciais do Colégio Bom Conselho falam sobre leituras para o Leituras e Possibilidades

Leitura é possibilidade de diálogo entre Séries Iniciais e Ensino Fundamental
1-O que a turma está lendo?
1ª A  Profª Andréia
Estamos lendo O  Patinho Feio, de Hans Christian Andersen. Também gostamos de ler  gibis.
1ª B  Profª Adriana
Estamos lendo o livro Oceano -Sons da natureza, de Maurice Pledger.
1ª C Profª Stela
Nossa turma realiza a leitura de livros infantis todos os dias. Temos, na sala de aula, o castelo da leitura com muitos livros. E, nas segundas-feiras, podemos retirar livros na biblioteca.
2ª A Profª Fernanda
Semanalmente, trabalhamos com leituras de livros e textos  adaptados. Na maioria das vezes, relacionados (integrados), com os assuntos em estudo na sala de aula.
Na semana passada, fizemos hora do conto do livro Adivinha o quanto eu te amo, de Sam McBratney para contemplar o dia dos pais. Também, exploramos o texto em sala de aula para observar a estrutura narrativa e o diálogo. Foram realizadas atividades de interpretação.
Nesta semana, a hora do conto, em capítulos é do livro Florinha e a Fotossíntese para as crianças ficarem motivadas  e entenderem esse processo que ocorre com as plantas, assunto que está sendo desenvolvido no projeto dos vegetais.
Na próxima semana, iremos trabalhar com a história João e Maria, dos Irmão Grimm, que irá  fazer parte do projeto de contos infantis, desenvolvido ao longo do ano.
2ª B Profª Simone
Estamos lendo diversos livros que são retirados  da Biblioteca da escola.
A professora leu, na semana passada, um livro informativo chamado: Florinha e a fotossíntese, de Samuel Murgel Branco e outro de contos infantis com várias histórias. Também lemos Peter Pan, de J. M. Barrie.
Nesta semana, estamos lendo João e Maria, dos Irmãos Grimm, Histórias da Bíblia e Em cima e embaixo, de Janet Stevens.
3ª A  Profª  Luciana
A turma está lendo a coleção Historinhas bem..., dos autores Caio Riter e Márcia Leite
3ª B  Profª  Vanessa
A turma está lendo Historinhas bem... Asquerosas, assustadoras, mentirosas e apaixonadas, do autor Caio Riter e Marcia Leite.
4ª A  Profª  Adriana
Nós, da 4ªA , estamos lendo os livros: Um Ano Especial, O Último Guardião e O Segredo da Moeda. O livro que a turma mais gostou entre os três foi O Segredo da Moeda, de Léia Cassol. No trimestre passado, lemos cinco livros da reencontro infantil.
4ª B Profª Cássia
Atualmente, a nossa turma está lendo três livros do rodízio do projeto de literatura. São todos da autora Léia Cassol.
-Um Ano Especial;
-O Último Guardião;
-O Segredo da Moeda.
2-O que chamou mais atenção da turma no texto que leu? Por quê?
1ª A  Profª Andréia
Os animais não aceitaram O Patinho feio só porque ele era diferente. E isso acontece na vida real. As pessoas não deveriam ser assim
1 ª B Profª Adriana
O livro Os Sons da Natureza fala sobre o mar e os animais que vivem nele.
Gostamos desse livro, pois ele tem sons (mar, baleia, gaivotas...).
1ª C Profª Stela
Um dos livros que mais gostamos foi A Almofada que não dava tchau, de Celso Gutfreind. A história falava sobre sentimentos.
2ª A Profª  Fernanda
A turma gosta de ler muito e ouvir histórias. Nestas histórias que foram, ou estão sendo trabalhadas, vibram com as atitudes dos personagens e gostam quando há uma situação de problema na história, ficando curiosos para saber de que maneira os personagens irão resolvê-las . Depois, gostam de dar opiniões e discutir sobre o assunto da história.
2ª B Profª Simone
No livro Florinha e a fotossíntese de, Samuel Murgel.  Conseguimos retirar várias  idéias e conceitos sobre o assunto e também sobre polinização.
No livro Peter Pan, conversamos sobre as crianças que não querem crescer e o respeito com os pais.
3ª A Profª Luciana
A turma está gostando da imaginação criativa dos autores quanto aos assuntos abordados como: amor, mentira e medo
3ª B Profª Vanessa
Gostamos dos personagens porque fazem o leitor sentir medo, nojo; têm os nossos mesmos problemas, idade e pensamentos.
Cada livro tem uma característica, assunto. Daí, queremos ler o outro da coleção.
4ª A Profª  Adriana
Gostamos deste livro porque tem várias histórias num só livro, muitas aventuras principalmente em Poa, O Semanário da Fê.
4ª B  Profª  Cássia
O Segredo da Moeda: é um livro que conta cinco  histórias de aventuras envolvendo crianças que estão na 5ª série.
O que mais chamou a atenção foi a parte em que um personagem encontra uma garrafa com uma mensagem escrita em japonês. Essa garrafa estava enterrada na areia de uma praia, no Chile. Apesar de sabermos que isso já aconteceu na realidade, o que é muito bacana, por outro lado, é uma atitude que polui as águas do oceano e isso não é bom. Decifrar a mensagem é muito legal.

12 de ago. de 2010

Depois de ler o livro sugerido pela Gabriela, assista ao trailer do filme "Antes que O Mundo Acabe."

Antes que O Mundo Acabe, de Marcelo Carneiro da Cunha é a dica de leitura da Gabriela Raffaelli

  Dica de leitura da Gabriela  “Antes que O Mundo Acabe ”   

O livro começa falando sobre o problema que o amigo de Daniel, o Lucas está passando.  Estava sendo acusado de roubar o microscópio da escola. Daniel, muito chateado com a situação do amigo, foi visitá-lo para conversar. Lucas estava muito triste, tanto que perguntou se Daniel era mesmo seu amigo. Após muita conversa , Daniel vai embora.
Ao chegar em casa, Daniel vê os pais e a avó esperando por ele. Daniel fica assustado, mas logo percebe  o  que está acontecendo: era a carta. Havia uma carta em cima da mesa. A carta era de seu pai que estava longe. Na carta, o pai contava como era a vida na Tailândia como fotógrafo, que tinha contraído a malária, que as fotos que tirava eram da Ásia e que estava lá porque participava de um  projeto chamado: “antes que o mundo acabe” . Dias se passaram, e Daniel precisava conversar.  Pede para Mim, sua namorada , ir até a livraria, pois gostaria de conversar sobre a carta que havia recebido de seu pai.  Mim aceita encontrá-lo. Ao chegar lá, Daniel mostra a carta e as fotos. Mim comenta com ele que a decisão de se aproximar ou não do pai não era dela, mas sim dele.  Daniel, após a conversa, resolve trocar a primeira carta com o pai. Nela, ele perguntava o motivo do pai tê-lo abandonado.
Dias depois, recebe a carta do pai. Na carta, ele explicava que não o havia abandonado: -"Eu não te abandonei até porque nunca te conheci!”. Daniel começa a entender os motivos do pai e começa a perceber que o pai desejava realmente se aproximar. Depois de pensar muito, Daniel resolve fazer o mesmo trabalho que o pai fazia:  começa a tirar fotos de tudo que vê.
Paralelo a isso , Daniel se lembra que precisa ajudar o amigo Lucas a resolver o problema da acusação.  Resolve começar a juntar provas. Vê que em suas fotos têm provas o bastante para mostrar que Lucas não era culpado. Então, resolve juntar pais e alunos da escola para irem ao auditório. Lá estava o diretor da escola que em um lindo discurso pede desculpas a Lucas. Para se desculpar,  o diretor chama Lucas ao palco. Diz que o verdadeiro culpado era Strosmann , o garoto mais malvado da escola , que roubava as coisas para dar a traficantes para sustentar o vicio de fumar.
Daniel, muito feliz por ajudar o amigo, escreve uma carta para o pai dizendo tudo que aconteceu.  O pai, muito orgulhoso,  responde a carta do filho.  Na carta, o pai comentava que iria fazer uma viagem ao México e que gostaria que o filho fosse junto. Junto com a carta, Daniel recebe um colete de fotógrafo e uma câmera.  Daniel aceita o convite do pai. Convite que é possibilidade de novo encontro. De muitas descobertas.

5 de ago. de 2010

Um Estudo em Vermelho, de Conan Doyle encanta Heron, aluno da sexta série.


Um Estudo em Vermelho encanta Heron.


No ano de 1878, Dr. Watson foi como médico para a segunda guerra afegã cuidar dos soldados feridos. Logo depois de ser baleado e pegar tifóide, voltou para a sua casa, na Inglaterra.

A partir daí, o Dr. Watson passou a viver em um hotel, onde gastava mais dinheiro do que o bolso permitia. Com a decisão de gastar menos, o médico teve a idéia de dividir um quarto com outro companheiro.

Encontrou Stamford, que foi seu auxiliar de enfermagem na guerra. Ficou sabendo da necessidade do médico de encontrar um companheiro para dividir um apartamento. Apresentou Sherlock Holmes a ele. Stamford previniu Watson que Sherlock era um homem muito experiente e, que, em muitos casos, a sua experiência o fez ser tão curioso a ponto de descobrir cada detalhe da vida de quem se aproximava dele.

Sem se importar com o aviso de Stamford, ele segue para o laboratório, onde Holmes passava praticamente todo dia trabalhando. Logo, ao ver Sherlock, o doutor já percebe que o homem é portador de uma inteligência inacreditável e de uma percepção maior ainda. Sem ter nada a perder, os dois fecham um acordo, e passam, a partir dali, a morar juntos.

Nos primeiros dias, Watson percebe que Sherlock já havia descoberto tudo de sua vida, sem ao menos ele ter questionado sobre alguma coisa. Ao contrário de Holmes, o doutor não fazia a mínima idéia do que o homem exercia.

Watson descobriu no que Sherlock trabalhava, quando o viu lendo uma carta que relatava um mistério ocorrido na noite anterior: um homem foi morto em uma casa, e em seu corpo encontravam-se vários salpicos de sangue. Mas o problema é que não havia ferimentos que comprovavam que o sangue pertencia a ele.

Curioso, Holmes decide não investigar o caso, pois sabia que mesmo que ele resolvesse o caso, o crédito final iria para a equipe de detetives que o chamava para ajudá-los. Watson não se conformou com isso, e convenceu o detetive a investigar o caso.

Os dois partiram em um carro alugado. Ao chegarem no terreno da casa, Sherlock já começa a checar tudo a sua volta. Ao entrarem, eles são recebidos por Gregson e Lestrade, dois detetives que lhes explicam o caso com mais cautela. Após, mostram o quarto onde o morto apareceu.

Holmes analisa-o. Mede seu tamanho, examina o sangue e até cheira a boca da vitíma. Depois, pergunta aos outros o que foi encontrado nos bolsos do homem. E, entre muitas coisas, o que mais interessou foram duas cartas: uma endereçada a Debber (o próprio morto) e outra a Stangerson, o seu secretário.

Após, levaram o corpo da vitíma. Mas, neste momento, caiu uma aliança. Muito pequena por sinal. Aparentemente parecia pertencer a uma mulher.

Interrompendo os pensamentos dos homens, outro detetive os chama sinalizando para irem ao outro cômodo, onde ele diz que fez uma descoberta. Ao entrarem, o detetive queima o papel de parede, revelando uma palavra escrita em vermelho (rache), provavelmente com sangue. Sherlock diz que rache é a palavra alemã para vingança.

No outro dia, Sherlock e Watson vão para a casa do primeiro segurança que viu Debber já morto na velha casa. Ele revela tudo que testemunhou.

Depois, de voltaa à sua casa, Holmes e Watson recebem a visita de Lestrade, dizendo que resolveu todo o caso. Ele fala a sua versão e diz que o culpado da morte de Debber é um tal de Arthur, mas que não devem se preocupar, pois ele já o capturou. Logo depois, Gregson entra na casa e afirma que Stangerson, o secretário, também foi encontrado morto naquele momento, e com a mesma palavra rache na parede. Isso mudava tudo: tirava a hipótese de ter sido Arthur o assassino, pois ele não poderia ter sido capturado e depois ter matado Stangerson.

Num estalar de dedos, Sherlock descobre o caso e chama um carro alugado para subir, afirmando que precisava de ajuda com a bagagem. O cocheiro vai para ajudar, mas é surpreendido por Holmes que o agarra e afirma que ele era o assassino. Lestrade e Gregson não entendem, mas Sherlock diz que responderia todas as perguntas sobre o caso sem medo.

Para entender o que aconteceu, precisamos voltar no tempo. John Ferrier caminhava faminto e seco, sem absolutamente nada para beber. Ele achava que todo o seu grupo havia morrido pelas péssimas condições que estavam, mas ele encontrou uma menina, que havia sobreviveu. Os dois conversaram e, depois, por fim dormiram.

Ao ouvirem muitos barulhos, eles acordaram assustados e viram um enorme grupo de pessoas que os cercava. Eles afirmaram que pertenciam a religião dos mórmons, e que só iriam acolhê-los e ajudá-los se prometessem que pelo resto de suas vidas seguiriam a sua religião. Eles prometeram e assim passaram a viver na cidade dos mórmons.

John passa a ser o pai da menina e a batiza de Lucy Ferrier. Com passar dos anos, ela foi crescendo entre os mórmons. John passou a ser um dos mais ricos da região, possuindo um bom pedaço de terra e popularidade. Lucy se apaixonou por Jefferson Hope, um menino, que apesar de bondoso, não pertencia a religião dos mórmons. O líder desse grupo não se conformou com esse fato e alertou John que sua filha deveria se casar com um mórmon, senão John estaria desrespeitando os combinados de seguir as tradições.

Young, o líder dos mórmons, sugeriu que Lucy se casasse com um dos seus fiéis: Debber ou Stangerson.

O pai de Lucy recebeu o prazo de um mês para convencer a sua filha a abandonar John. Caso contrário, se o tempo se esgotasse, iriam, com certeza, fazer coisas horríveis com John.

Jefferson Hope ficou sabendo do caso e combinou com os dois de planejarem uma fuga.

Quando faltavam poucos dias para o tempo se esgotar, os três partiram. Andaram muitos dias, com o desejo de ficarem o mais longe possível dos mórmons. A comida que eles levavam já havia acabado, então Jefferson se ofereceu para caçar. Ele demorou cinco horas, mas quando voltou para o acampamento não havia ninguém. Os dois haviam sumido e, no chão, encontravam-se marcas de cavalos, o que indicava que os mórmons haviam passaram por ali. Em um galho também havia um bilhete escrito que John Ferrier havia sido morto. Jefferson supôs que os mórmons os alcançaram, mataram o pai e levaram a filha de volta, com objetivo de casá-la com um dos deles, para assim fazê-la seguir de acordo com os ensinamentos.

Hope, então, voltou à cidade dos religiosos em busca de vingança. Ao chegar lá, ele ficou sabendo que foi Stangerson que matou John e que Lucy foi obrigada a casar-se com Debber. Após ter passado um mês, Jefferson soube que Lucy morreu. Ele, desesperado, foi a seu túmulo e pegou sua aliança, guardando-a e jurando aos outros vingança eterna.

Durante muito tempo, Hope tentou dezenas de vezes matar Debber e Stangerson, mas sempre falhava.

Voltando para a primeira parte do texto... Os três detetives (Sherlock, Lestrade e Gregson) levaram o cocheiro, que Holmes acusou de ser o culpado à polícia. O criminoso acusado de ter matado Debber e Stangerson era Hope. Jefferson explicou todo caso e afirmou que só matou os dois por vingança. A aliança encontrada era, na verdade, a que ele pegou, a que pertencia a Lucy. Sem medo, ele confessou que matou-os. O primeiro, com veneno. Stangerson, com uma facada. Hope afirmou também que não precisavam prendê-lo, pois ele estava prestes a morrer.

No outro dia, os detetives ficaram sabendo que Jefferson tinha acabado de morrer e, Sherlock, orgulhoso de descobrir o culpado, explicou a Watson como que ele chegou a desvendá-lo: Holmes alegou ter cheirado a boca de Debber. Ele sentiu um cheiro amargo e uma expressão de terror na cara da vitíma, o que indicava que ele havia sido morto com veneno. Ele descobriu que havia sido um cocheiro que o havia matado, pois, no jardim, havia marcas de um cavalo que, provavelmente, andava agitado de um lado para o outro, indicando que o cocheiro entrou na casa junto com a vitíma e deixou o animal sozinho, sem ninguém para cuidar. E, depois de mais uma série de informações dadas pelo segurança, Sherlock começou a engrenar e ao longo descobriu o mistério.Por fim, saiu vitorioso em mais um de seus casos. Espero que meu resumo seja possibilidade para descoberta de outras obras do mesmo autor.


O texto foi escrito pelo Heron, aluno da sexta série A.



2 de ago. de 2010

Estive no lancamento de "Cadu Procura em Porto Alegre"












Participei do lançamento de "Cadu Procura em Porto Alegre", de Carlos Augusto Pessoa de Brum. Livro que nos leva a conhecer um pouco mais da nossa Porto Alegre. Confira!