No ano de 1878, Dr. Watson foi como médico para a segunda guerra afegã cuidar dos soldados feridos. Logo depois de ser baleado e pegar tifóide, voltou para a sua casa, na Inglaterra.
A partir daí, o Dr. Watson passou a viver em um hotel, onde gastava mais dinheiro do que o bolso permitia. Com a decisão de gastar menos, o médico teve a idéia de dividir um quarto com outro companheiro.
Encontrou Stamford, que foi seu auxiliar de enfermagem na guerra. Ficou sabendo da necessidade do médico de encontrar um companheiro para dividir um apartamento. Apresentou Sherlock Holmes a ele. Stamford previniu Watson que Sherlock era um homem muito experiente e, que, em muitos casos, a sua experiência o fez ser tão curioso a ponto de descobrir cada detalhe da vida de quem se aproximava dele.
Sem se importar com o aviso de Stamford, ele segue para o laboratório, onde Holmes passava praticamente todo dia trabalhando. Logo, ao ver Sherlock, o doutor já percebe que o homem é portador de uma inteligência inacreditável e de uma percepção maior ainda. Sem ter nada a perder, os dois fecham um acordo, e passam, a partir dali, a morar juntos.
Nos primeiros dias, Watson percebe que Sherlock já havia descoberto tudo de sua vida, sem ao menos ele ter questionado sobre alguma coisa. Ao contrário de Holmes, o doutor não fazia a mínima idéia do que o homem exercia.
Watson descobriu no que Sherlock trabalhava, quando o viu lendo uma carta que relatava um mistério ocorrido na noite anterior: um homem foi morto em uma casa, e em seu corpo encontravam-se vários salpicos de sangue. Mas o problema é que não havia ferimentos que comprovavam que o sangue pertencia a ele.
Curioso, Holmes decide não investigar o caso, pois sabia que mesmo que ele resolvesse o caso, o crédito final iria para a equipe de detetives que o chamava para ajudá-los. Watson não se conformou com isso, e convenceu o detetive a investigar o caso.
Os dois partiram em um carro alugado. Ao chegarem no terreno da casa, Sherlock já começa a checar tudo a sua volta. Ao entrarem, eles são recebidos por Gregson e Lestrade, dois detetives que lhes explicam o caso com mais cautela. Após, mostram o quarto onde o morto apareceu.
Holmes analisa-o. Mede seu tamanho, examina o sangue e até cheira a boca da vitíma. Depois, pergunta aos outros o que foi encontrado nos bolsos do homem. E, entre muitas coisas, o que mais interessou foram duas cartas: uma endereçada a Debber (o próprio morto) e outra a Stangerson, o seu secretário.
Após, levaram o corpo da vitíma. Mas, neste momento, caiu uma aliança. Muito pequena por sinal. Aparentemente parecia pertencer a uma mulher.
Interrompendo os pensamentos dos homens, outro detetive os chama sinalizando para irem ao outro cômodo, onde ele diz que fez uma descoberta. Ao entrarem, o detetive queima o papel de parede, revelando uma palavra escrita em vermelho (rache), provavelmente com sangue. Sherlock diz que rache é a palavra alemã para vingança.
No outro dia, Sherlock e Watson vão para a casa do primeiro segurança que viu Debber já morto na velha casa. Ele revela tudo que testemunhou.
Depois, de voltaa à sua casa, Holmes e Watson recebem a visita de Lestrade, dizendo que resolveu todo o caso. Ele fala a sua versão e diz que o culpado da morte de Debber é um tal de Arthur, mas que não devem se preocupar, pois ele já o capturou. Logo depois, Gregson entra na casa e afirma que Stangerson, o secretário, também foi encontrado morto naquele momento, e com a mesma palavra rache na parede. Isso mudava tudo: tirava a hipótese de ter sido Arthur o assassino, pois ele não poderia ter sido capturado e depois ter matado Stangerson.
Num estalar de dedos, Sherlock descobre o caso e chama um carro alugado para subir, afirmando que precisava de ajuda com a bagagem. O cocheiro vai para ajudar, mas é surpreendido por Holmes que o agarra e afirma que ele era o assassino. Lestrade e Gregson não entendem, mas Sherlock diz que responderia todas as perguntas sobre o caso sem medo.
Para entender o que aconteceu, precisamos voltar no tempo. John Ferrier caminhava faminto e seco, sem absolutamente nada para beber. Ele achava que todo o seu grupo havia morrido pelas péssimas condições que estavam, mas ele encontrou uma menina, que havia sobreviveu. Os dois conversaram e, depois, por fim dormiram.
Ao ouvirem muitos barulhos, eles acordaram assustados e viram um enorme grupo de pessoas que os cercava. Eles afirmaram que pertenciam a religião dos mórmons, e que só iriam acolhê-los e ajudá-los se prometessem que pelo resto de suas vidas seguiriam a sua religião. Eles prometeram e assim passaram a viver na cidade dos mórmons.
John passa a ser o pai da menina e a batiza de Lucy Ferrier. Com passar dos anos, ela foi crescendo entre os mórmons. John passou a ser um dos mais ricos da região, possuindo um bom pedaço de terra e popularidade. Lucy se apaixonou por Jefferson Hope, um menino, que apesar de bondoso, não pertencia a religião dos mórmons. O líder desse grupo não se conformou com esse fato e alertou John que sua filha deveria se casar com um mórmon, senão John estaria desrespeitando os combinados de seguir as tradições.
Young, o líder dos mórmons, sugeriu que Lucy se casasse com um dos seus fiéis: Debber ou Stangerson.
O pai de Lucy recebeu o prazo de um mês para convencer a sua filha a abandonar John. Caso contrário, se o tempo se esgotasse, iriam, com certeza, fazer coisas horríveis com John.
Jefferson Hope ficou sabendo do caso e combinou com os dois de planejarem uma fuga.
Quando faltavam poucos dias para o tempo se esgotar, os três partiram. Andaram muitos dias, com o desejo de ficarem o mais longe possível dos mórmons. A comida que eles levavam já havia acabado, então Jefferson se ofereceu para caçar. Ele demorou cinco horas, mas quando voltou para o acampamento não havia ninguém. Os dois haviam sumido e, no chão, encontravam-se marcas de cavalos, o que indicava que os mórmons haviam passaram por ali. Em um galho também havia um bilhete escrito que John Ferrier havia sido morto. Jefferson supôs que os mórmons os alcançaram, mataram o pai e levaram a filha de volta, com objetivo de casá-la com um dos deles, para assim fazê-la seguir de acordo com os ensinamentos.
Hope, então, voltou à cidade dos religiosos em busca de vingança. Ao chegar lá, ele ficou sabendo que foi Stangerson que matou John e que Lucy foi obrigada a casar-se com Debber. Após ter passado um mês, Jefferson soube que Lucy morreu. Ele, desesperado, foi a seu túmulo e pegou sua aliança, guardando-a e jurando aos outros vingança eterna.
Durante muito tempo, Hope tentou dezenas de vezes matar Debber e Stangerson, mas sempre falhava.
Voltando para a primeira parte do texto... Os três detetives (Sherlock, Lestrade e Gregson) levaram o cocheiro, que Holmes acusou de ser o culpado à polícia. O criminoso acusado de ter matado Debber e Stangerson era Hope. Jefferson explicou todo caso e afirmou que só matou os dois por vingança. A aliança encontrada era, na verdade, a que ele pegou, a que pertencia a Lucy. Sem medo, ele confessou que matou-os. O primeiro, com veneno. Stangerson, com uma facada. Hope afirmou também que não precisavam prendê-lo, pois ele estava prestes a morrer.
No outro dia, os detetives ficaram sabendo que Jefferson tinha acabado de morrer e, Sherlock, orgulhoso de descobrir o culpado, explicou a Watson como que ele chegou a desvendá-lo: Holmes alegou ter cheirado a boca de Debber. Ele sentiu um cheiro amargo e uma expressão de terror na cara da vitíma, o que indicava que ele havia sido morto com veneno. Ele descobriu que havia sido um cocheiro que o havia matado, pois, no jardim, havia marcas de um cavalo que, provavelmente, andava agitado de um lado para o outro, indicando que o cocheiro entrou na casa junto com a vitíma e deixou o animal sozinho, sem ninguém para cuidar. E, depois de mais uma série de informações dadas pelo segurança, Sherlock começou a engrenar e ao longo descobriu o mistério.Por fim, saiu vitorioso em mais um de seus casos. Espero que meu resumo seja possibilidade para descoberta de outras obras do mesmo autor.
O texto foi escrito pelo Heron, aluno da sexta série A.
Um comentário:
Muito legal o teu texto. Também gosto muito do Conan Doyle, sobretudo a obra que resumiste. Beijo carinhoso.
Marisa
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